Imagem: The Verge, Getty Images
Em uma audiência no Senado sobre censura governamental, a Meta adotou uma postura de conciliação com os legisladores republicanos. Neil Potts, vice-presidente de políticas públicas da empresa, lamentou publicamente não ter sido “mais franco” ao resistir aos pedidos da administração Biden para remover desinformação sobre saúde e eleições.
Ele afirmou que a Meta se arrepende de ter cedido à pressão governamental e prometeu que a empresa está pronta para reagir caso isso ocorra novamente, numa clara tentativa de apaziguar as críticas conservadoras. Em contraste, o Google, representado por Markham Erickson, manteve uma posição mais firme, enfatizando que avalia e muitas vezes rejeita pedidos de remoção de conteúdo, defendendo a independência de suas decisões.
As diferentes estratégias das Big Techs são cruciais no contexto de intensa pressão política nos EUA. A postura de “arrependimento” da Meta se arrepende se alinha a movimentos recentes da empresa para agradar a direita, como a mudança de políticas de verificação de fatos e os comentários anteriores do CEO Mark Zuckerberg, que demonstram uma estratégia de investimento em lobby para influenciar a atual administração Trump.
Para o mercado, o episódio evidencia a politização da moderação de conteúdo. Para o leitor e defensor da liberdade de expressão, a audiência reforça o debate sobre o limite da “censura governamental” e a proposta de nova legislação, a “Lei JAWBONE”, que visa aumentar a transparência e permitir que cidadãos processados cobrem indenizações.
Para acompanhar os detalhes do debate entre democratas e republicanos sobre as ameaças de censura e as propostas para a nova legislação de transparência, leia a cobertura completa da audiência do Senado no The Verge.








