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O Departamento de Energia (DOE) dos EUA divulgou um novo e ambicioso roteiro para o desenvolvimento e implantação da energia de fusão em escala comercial na rede elétrica até meados da década de 2030. O plano é uma resposta direta à crescente demanda por eletricidade dos data centers de IA, e exalta a própria IA como uma “ferramenta transformadora” para alcançar avanços científicos.
Desafios e Estratégia do Roteiro:
- Cronograma Ambiocioso: O objetivo é fornecer infraestrutura pública que apoie a expansão do setor privado de fusão na década de 2030, apesar dos obstáculos científicos de longa data para sustentar uma reação de fusão com ganho líquido de energia (ignição).
- Parcerias e IA: O roteiro enfatiza parcerias público-privadas e a criação de centros de inovação. Um exemplo é o Stellar-AI, uma colaboração entre Nvidia, IBM e DOE para um cluster de supercomputação otimizado para fusão e IA.
- Lacunas Críticas: O plano destaca a necessidade de infraestrutura para produção/reciclagem de combustíveis de fusão (trítio e deutério) e o desenvolvimento de materiais estruturais resistentes às condições extremas de um reator.
O Aviso:
Um alerta crucial no documento é que o roteiro “não compromete o Departamento de Energia com níveis de financiamento específicos”, e o dinheiro futuro dependerá de dotações do Congresso. Enquanto o setor privado (com apoio de figuras como Sam Altman, Bill Gates e Jeff Bezos) já investiu mais de US$ 9 bilhões em startups de fusão, o DOE ainda precisa garantir os recursos para apoiar seu próprio plano.








