Imagem: Bloomberg via Getty Images
O empresário Sam Altman, conhecido pela OpenAI, está se preparando para lançar a Merge Labs, uma startup de interface cérebro-computador (BCI) com uma abordagem radicalmente não invasiva. O projeto ganhou um reforço de peso com a contratação de Mikhail Shapiro, um renomado engenheiro biomolecular da Caltech e pioneiro no uso de ultrassom para interagir com o cérebro humano.
Ao contrário de concorrentes como a Neuralink, a Merge Labs focará em técnicas que utilizam ondas sonoras, possivelmente combinadas com terapia genética para tornar as células cerebrais visíveis ao ultrassom, eliminando a necessidade de cirurgia invasiva. A startup está em fase de negociação com investidores, buscando levantar centenas de milhões de dólares, incluindo um possível aporte da OpenAI.
Essa direção técnica é altamente significativa, pois posiciona a Merge Labs como uma alternativa ética e menos arriscada no emergente mercado de BCI, alinhando-se à postura declarada de Altman contra a invasividade.
Para o mercado, o sucesso desta tecnologia pode ser um divisor de águas, acelerando a fusão entre humanos e máquinas de forma mais acessível e segura, como Altman prevê desde 2017. Para o leitor e futuro consumidor, a promessa é de uma “interface somente leitura” – o desejo de Altman de “pensar em algo e que o ChatGPT responda” – o que sugere um futuro onde a comunicação com a IA é fluida e instantânea, sem a necessidade de implantar hardware no tecido cerebral.
Para obter a análise completa de Alex Heath, no Sources by Alex Heath, e mais detalhes sobre a tecnologia de ultrassom de Mikhail Shapiro e a visão de Sam Altman para a Merge Labs, leia o boletim na íntegra no The Verge.








