Créditos da imagem: Cath Virginia/ The Verge
A administração Trump pode em breve tornar o acesso às redes sociais um pré-requisito para turistas entrarem nos Estados Unidos. Uma proposta da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) exigiria que visitantes de 42 países — incluindo aliados como Reino Unido, Alemanha e Japão — entreguem seus identificadores de mídia social dos últimos cinco anos ao solicitar autorização pelo sistema ESTA, usado por viajantes isentos de visto.
Além disso, a proposta pede e-mails dos últimos 10 anos, números de telefone, dados de familiares e até biometria, ampliando drasticamente o escopo da triagem migratória.
Essa medida não surge do nada: desde seu primeiro mandato, Trump tem demonstrado uma obsessão com o monitoramento digital como ferramenta de controle migratório. Agora, em meio a uma nova onda de restrições — que inclui revisão de redes sociais para requerentes de green card e asilo —, a proposta levanta sérias questões sobre privacidade, liberdade de expressão e o risco de discriminação algorítmica.
Embora justificada como reforço à segurança nacional, a iniciativa pode afastar turistas, dificultar viagens de negócios e normalizar a vigilância digital de cidadãos estrangeiros sem devido processo.
A boa notícia? O público tem 60 dias para enviar comentários sobre a proposta. Quer entender os riscos e implicações dessa nova regra? Leia a reportagem completa no The Verge.








